Brasil

12 de Maio de 2023

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1. Inflação pelo IGP-M cai 1,13% na primeira prévia de maio

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou uma queda de 1,13% na primeira prévia de maio, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e teve a mais forte queda em mais de quatro anos – e abriu espaço para deflação em índice completo do mês.

Esse resultado é influenciado pela queda de preços no atacado e varejo, respectivamente, de 1,73% e 0,21%. No acumulado dos últimos 12 meses, o IGP-M ainda tem alta de 36,81%, mas vem apresentando uma desaceleração em relação ao pico de 2021, quando chegou a subir mais de 30% em um ano.

Valor Economico: Prévia do IGP-M mostra maior queda em mais de 4 anos 
UOL: GP-M recua 1,13% na 1ª prévia de maio, após cair 0,90% na mesma leitura de abril

2. Consultoria da Câmara defende corte de gastos de R$ 23 BI em 2024

A consultoria da Câmara dos Deputados recomendou que o governo reduza pelo menos R$ 23 bilhões em gastos a partir de 2024. O objetivo é estabilizar as contas públicas a longo prazo, e a sugestão da consultoria inclui cortes em subsídios, benefícios tributários e gastos com pessoal, entre outros. O relatório também recomenda mudanças no sistema de previdência social e a adoção de um limite para o crescimento das despesas públicas, a fim de evitar o aumento do endividamento do país.

Substituindo o teto de gastos, que limita a expansão das despesas de acordo com a inflação, o governo está introduzindo um novo arcabouço fiscal. Essa nova norma possibilitará o aumento das despesas acima da inflação, porém com restrições. A atualização das despesas terá como base o Orçamento de 2023.

Folha de S.Paulo: Arcabouço fragiliza lei ao tornar bloqueio de verbas opcional, diz consultoria da Câmara 
Exame: Arcabouço fiscal: consultoria da Câmara defende redução de ao menos R$ 23 bi em gastos em 2024 
Valor Econômico: Novo arcabouço fiscal pode fragilizar a LRF, avaliam técnicos da Câmara

3. Indústria volta a crescer em março após retração no início de ano

A produção industrial do país avançou 1,1% em março após dois meses seguidos de queda de 0,3% em janeiro e 0,2% em fevereiro. Com isso, a indústria nacional está 1,3% abaixo do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.

No resultado de março, destacam-se segmentos importantes como o de derivados de petróleo e de máquinas e equipamentos, que contribuíram para bom desempenho de bens intermediários e bens de capital, respectivamente.

Veja: Indústria volta a crescer em março após começar o ano andando para trás 
O Globo: Indústria avança 1,1% em março, depois de dois meses de queda 
UOL: Indústria opera 17,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, revela IBGE

4. Safra recorde da série histórica deve superar 300 milhões de toneladas

De acordo com a mais recente estimativa, o IBGE acredita que a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve totalizar 302,1 milhões de toneladas em 2023. Caso se confirme, o número será 14,8% maior que a safra do ano passado, o que representa 39 milhões de tonelada e será o novo recorde para a série histórica iniciada em 1975.

De acordo com estimativas da MB Agro, por conta deste cenário, a renda agropecuária no Brasil deve atingir R$ 1 trilhão em 2023, com destaque para os R$ 647 bilhões do setor agrícola. A safra recorde, ao lado do bom desempenho do setor de serviços, é uma das razões pelas quais economistas vêm revisando para cima a projeção para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano.

O Globo: Ajuda no PIB: Pela 1ª vez na história, IBGE espera safra recorde de mais de 300 milhões de toneladas
Valor Econômico: Renda agropecuária atinge R$ 1 tri, com safra recorde e alta das exportações

5. Preservação da Amazonia vale US$ 317 bilhões ao ano

Estudo do Banco Mundial aponta que a preservação da Amazônia vale US$ 317 bilhões ao ano. De acordo com o relatório, a floresta em pé é responsável por diversos benefícios, como regulação climática, conservação da biodiversidade e sustentação de atividades econômicas, como o turismo.

Para a América do Sul, estima-se que “serviços ecossistêmicos”, por exemplo a importância do ecossistema para agricultara da região como a chuva e a proteção contra erosão, valem US$ 20 bilhões anuais. Além disso, o armazenamento de carbono é avaliado em US$ 210 bilhões anualmente, enquanto a estimativa para biodiversidade e cobertura florestal é de US$ 75 bilhões.

O Globo: Estudo do Banco Mundial aponta que preservação da Amazônia vale US$ 317 bilhões, sete vezes mais que o agro 
Estadão: Floresta Amazônica em pé vale R$ 1,5 trilhão por ano, diz Banco Mundial