Brasil

03 de maio de 2024

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1. OCDE estima que PIB crescerá 1,9% em 2024

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) elevou a projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024. Segundo a entidade, a economia brasileira deve avançar 1,9% em 2024 e 2,1% em 2025. 

As novas expectativas de crescimento são melhores do que as anteriores. No último documento, a entidade previa crescimento de 1,8% do PIB do Brasil em 2024.

O fator impulsionador, de acordo com o documento, será a demanda interna. O consumo das famílias será determinante para o avanço da economia. A avaliação considera a evolução da massa salarial e o ritmo mais forte da criação de empregos.

UOL: OCDE eleva para 1,9% previsão de crescimento da economia brasileira em 2024
OCDE: OECD Economic Outlook, Volume 2024 Issue 1

2. Governo teme que cenário externo de incerteza diminua o ritmo de queda da taxa de juros

O governo federal tem mostrado preocupação com o impacto da conjuntura econômica externa sobre a economia.

Internamente, a equipe econômica teme que a piora do cenário internacional possa impactar na trajetória descendente da taxa básica de juros, a Selic. Isso porque o crescimento econômico do Brasil está atrelado ao aumento da demanda interna – fato que pode impactar o consumo caso o Banco Central decida por não baixar a Selic.

Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a piora recente dos ativos brasileiros está relacionada à situação da economia americana. Segundo ele, é isso que torna o cenário “mais preocupante”, já que os indicadores macroeconômicos do País têm melhorado.

UOL: Haddad diz que situação da economia americana é o que torna cenário mais preocupante

3. Taxa de desocupação sobe para 7,9%

A taxa de desocupação chegou a 7,9% no trimestre encerrado em março de 2024, com alta de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023. São informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda de acordo com o IBGE, a razão para a alta se deve ao fato de que mais pessoas passaram a procurar emprego no país, a chamada população desocupada, que cresceu 6,7% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2023, um aumento de 542 mil pessoas em busca de trabalho. 

O IBGE pontua, no entanto, que apesar da alta, a população desocupada permanece 8,6% abaixo do contingente registrado no mesmo trimestre móvel de 2023.

IBGE: Taxa de desocupação sobe para 7,9% e população ocupada tem redução de 0,8%

4. Vai à sanção projeto que reformula incentivos fiscais ao setor de eventos

Em semana de baixa nas atividades legislativas em função do feriado de 1º de maio, o Senado aprovou projeto de lei que estabelece um teto de R$ 15 bilhões para os incentivos fiscais do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado para socorrer o setor durante a pandemia de covid-19. O texto também prevê a redução dos tipos de serviços beneficiados, de 44 para 30. 

O Perse foi alvo de intensas articulações entre governo e congresso nos últimos meses. A ideia da equipe econômica era de reduzir ao máximo o alcance do programa para garantir o aumento na arrecadação. Congressistas, por sua vez, pleiteavam a continuidade dos incentivos nos moldes originalmente definidos.

O texto segue agora para a sanção presidencial.

Senado Federal: Perse: projeto que reformula incentivos ao setor de eventos segue para a sanção

5. Moody’s mantém nota de crédito do Brasil, mas muda perspectiva para ‘positiva’

A agência internacional de classificação de risco soberano Moody’s anunciou que manteve a nota de crédito do Brasil no nível Ba2, mas mudou a perspectiva da avaliação de “estável” para “positiva”.

O comunicado diz que um “crescimento mais forte” e uma “consolidação fiscal” podem estabilizar o peso da dívida nas contas públicas, mas aponta que “há riscos” para a continuidade dessa melhora.

O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemoraram a atualização da agência.

G1: Moody’s mantém nota de crédito do Brasil, mas muda perspectiva para ‘positiva’