Brasil

06 de Junho de 2025

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1. FMI eleva projeção de crescimento do Brasil para 2,3% em 2025

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima sua projeção de crescimento para a economia brasileira em 2025, com expansão de 2,3%. Essa elevação reflete um otimismo crescente da instituição em relação à recuperação e estabilidade econômica do país, considerando fatores como a resiliência do mercado interno e as políticas econômicas adotadas. A nova estimativa sinaliza um cenário favorável para investimentos e desenvolvimento.

A projeção otimista do FMI é um indicativo importante para o mercado global e para os investidores, pois reforça a percepção de que o Brasil está em um caminho de crescimento sustentável. O comunicado, com impressões preliminares do relatório anual do FMI sobre a economia brasileira, elogia a política de juros conduzida pelo Banco Central (BC) para esfriar a demanda e controlar a inflação, e enaltece os esforços das autoridades para melhorar a posição fiscal e atender às necessidades de gastos sociais.

Exame: FMI eleva projeção de crescimento do Brasil para 2,3% em 2025

2. PIB brasileiro supera expectativas e cresce 1,4% no primeiro trimestre

A economia brasileira registrou um crescimento robusto de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) durante o primeiro trimestre de 2025, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, que superou as projeções de mercado, indica uma recuperação consistente da atividade econômica, impulsionada por diversos setores. O desempenho positivo do PIB reflete um cenário de maior confiança e investimentos, e sinaliza um aquecimento da economia nacional.

Impulsionado pelo bom desempenho do agronegócio, o resultado superou o crescimento de todas as economias da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da União Europeia e do G7 — grupo que reúne as sete maiores economias do mundo. O crescimento da economia brasileira também superou o dos Estados Unidos, que registraram uma retração de 0,1% nos três primeiros meses do ano.

G1: PIB do Brasil cresce mais do que EUA, União Europeia e G7 no 1º trimestre

3. Tesouro nacional capta US$ 2,75 bilhões no exterior

O Tesouro Nacional realizou uma operação de captação de recursos no mercado internacional de US$ 2,75 bilhões. A operação, que demonstra a confiança dos investidores estrangeiros na economia brasileira, registrou a maior demanda em sete anos, superando em mais de quatro vezes o valor ofertado. Esse resultado reflete a atratividade dos títulos brasileiros e a percepção de risco reduzido por parte dos credores internacionais.

A captação foi fundamental para o financiamento da dívida pública e para a gestão das contas do governo, contribuindo para a estabilidade fiscal do país. A alta demanda e as condições favoráveis obtidas na operação indicam um cenário positivo para o Brasil no mercado global de capitais. Isso reforça que o país segue sendo visto como um destino atrativo para investimentos, o que tende a gerar mais oportunidades de negócios, parcerias e expansão para empresas que atuam na região.

Agência Brasil: Tesouro capta US$ 2,75 bi no exterior com maior demanda em sete anos

4. Macron pede “cláusulas espelho” para acordo UE-Mercosul

O presidente francês, Emmanuel Macron, reiterou sua demanda por “cláusulas espelho” no acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, o que representa um novo obstáculo para a ratificação do tratado. Essas cláusulas exigem que os produtos importados do Mercosul sigam os mesmos padrões ambientais e sociais aplicados aos produtores europeus. A posição de Macron reflete a crescente preocupação da França com a concorrência desleal e o impacto ambiental.

A exigência francesa adiciona complexidade às negociações e pode atrasar ainda mais a implementação do acordo. Para o Brasil e demais países do Mercosul, a inclusão dessas cláusulas pode significar a necessidade de adaptação de suas cadeias produtivas, o que tem gerado debates internos. A concretização do acordo dependerá da capacidade de ambas as partes em encontrar um consenso que atenda às expectativas de todos os envolvidos.

CNN Brasil: Macron pede cláusula-espelho para avanço do acordo Mercosul-UE

5. Tarifas de 50% sobre aço e alumínio pressionam empresas brasileiras

Entraram em vigor as novas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre importações de aço e alumínio. O Brasil, segundo maior exportador de aço para os EUA, enfrenta um cenário desafiador com a duplicação da alíquota anterior (25%). Essa medida, somada à fraca demanda na China, força o setor siderúrgico e minerador nacional a um novo ciclo de ajustes.

Analistas apontam que o ambiente operacional é desfavorável, com a queda nos preços do minério de ferro devido à desaceleração chinesa e a pressão sobre os preços do aço no Brasil. Esse cenário exige das companhias brasileiras estratégias de adaptação para mitigar os efeitos do aumento das tarifas e da demanda global enfraquecida.

InfoMoney: Tarifa de 50% sobre aço e alumínio entra em vigor; como afeta empresas brasileiras?