Brasil

13 de setembro de 2024

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1. IPCA: preços caem 0,02% em agosto, na primeira deflação do ano no Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado a inflação oficial do país, revelou uma queda de 0,02% nos preços em agosto, conforme dados divulgados na terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Durante este mês, dois dos nove grupos que compõem o indicador apresentaram redução, provocando a primeira deflação do ano e o menor índice desde junho de 2023 (-0,08%).

Alimentação e Bebidas tiveram uma queda de 0,44% em agosto, o que resultou em uma contribuição de -0,09 ponto percentual (p.p.) no índice geral. Já Habitação registrou uma redução de 0,51%, correspondendo a -0,08 p.p. Esses dois grupos, juntos, representam 36,53% da composição total do IPCA. A inflação acumulada no país nos últimos 12 meses é de 4,24%, e no acumulado deste ano, o aumento é de 2,85%.

G1: IPCA: preços caem 0,02% em agosto, na primeira deflação do ano

2. Setor de serviços do Brasil tem alta inesperada em julho e patamar recorde

O volume de serviços no Brasil apresentou um resultado muito superior ao esperado em julho, registrando crescimento pelo segundo mês consecutivo e iniciando o terceiro trimestre em um nível recorde, o que contribui para o bom desempenho da economia. O volume de serviços aumentou 1,2% em relação a junho, superando amplamente a expectativa de queda de 0,1% apontada em pesquisa da Reuters. Com esse crescimento, o setor alcançou um novo recorde, ultrapassando o nível registrado no mês anterior, conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em comparação a julho do ano passado, houve um avanço de 4,3%, bem acima da projeção de 2,4%. Com baixa inflação, aumento da renda e um mercado de trabalho aquecido, o setor de serviços tende a continuar contribuindo positivamente para a economia brasileira neste ano, embora a inflação específica do setor seja motivo de atenção.

Terra: Setor de serviços do Brasil tem alta inesperada em julho e renova patamar recorde

3. Brasil concentra 76% dos incêndios na América do Sul, que podem impactar a economia

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 5.132 focos de incêndio, concentrando 75,9% das áreas afetadas pelo fogo em toda a América do Sul, segundo o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O aumento no número de focos ocorreu principalmente no bioma Cerrado, que superou a Amazônia nas áreas atingidas, registrando 2.489 focos de incêndio entre os dias 9 e 10 de setembro.

Nos primeiros dias de setembro, os focos de incêndio no país já mais que dobram em relação ao mesmo período de 2023. Em apenas dez dias, foram registrados 37.492 focos, enquanto no ano anterior, o número foi de 15.613. Para o Inpe, esse aumento é resultado de uma combinação de fatores, incluindo o segundo ano consecutivo de El Niño, seguido por La Niña, o aquecimento global e a intervenção humana.

Carta Capital: Brasil concentra 76% dos incêndios na América do Sul

4. 74% dos brasileiros fazem compras online mensalmente

O comércio eletrônico tornou-se uma prática habitual entre os brasileiros, com 74% dos consumidores realizando compras online pelo menos uma vez por mês. Esses dados são de uma pesquisa conduzida pela Akamai, que buscou entender os hábitos de consumo, as preferências de pagamento e as preocupações com a segurança no ambiente digital.

Segundo o estudo, 43% dos consumidores brasileiros compram online ao menos uma vez por semana. Dentre esses, 6% afirmaram fazer compras diárias, 20% compram semanalmente e 17% mais de uma vez por semana. Ao analisar os resultados por faixa etária, os consumidores mais jovens se destacam pela frequência. Entre aqueles de 25 a 29 anos, 31% compram mais de uma vez por semana, enquanto 7% fazem compras diariamente.

CanalTech: 74% dos brasileiros fazem compras online mensalmente, revela pesquisa

5. Pedidos de seguro-desemprego disparam, apesar de atividade econômica em alta no país

O número de solicitações de seguro-desemprego tem aumentado nos últimos meses no país, mesmo com a resiliência do mercado de trabalho brasileiro. Com o aumento dos pedidos desse benefício, voltado para trabalhadores demitidos sem justa causa, o total desembolsado pelo governo também tem registrado crescimento significativo. As solicitações do benefício subiram de 6,98 milhões em julho de 2023 para 7,35 milhões em julho deste ano, considerando o acumulado dos últimos 12 meses. 

No mesmo período, os gastos com o seguro-desemprego chegaram a R$ 4,21 bilhões, representando um aumento de 10% em relação ao mês anterior. No acumulado de 12 meses, as despesas totalizaram R$ 45,24 bilhões até julho. A principal explicação por trás dessa alta é o bom momento do mercado de trabalho, com mais admissões e demissões sem justa causa, que dão direito à solicitação do benefício por parte do funcionário demitido, afirmam economistas.

Valor: Pedidos de seguro-desemprego disparam, apesar de atividade econômica em alta