Brasil

24 de Janeiro 2025

Back

1. Mercado sobe estimativa de inflação 2025 para 5,08%

Os economistas do mercado financeiro elevaram pela 14ª semana seguida as expectativas de inflação para 2025 e 2026. Os dados são fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras e foram publicados no Boletim Focus, divulgado nesta semana pelo Banco Central.

De acordo com o relatório, a projeção para a taxa básica de juros se manteve estável. Para o fechamento de 2025, a projeção do mercado para o juro básico da economia permaneceu em 15% ao ano. Já para o fim de 2026, o mercado financeiro elevou a projeção de 12% para 12,25% ao ano. E para o fechamento de 2027, a projeção do mercado para a Selic permaneceu em 10,25% ao ano.

G1: Boletim Focus: mercado sobe estimativa de inflação de 2025 pela 14ª semana seguida, para 5,08%

2. Dólar cai para R$ 5,94 e fecha no menor nível desde fim de novembro

Sem notícias relevantes na economia brasileira, o dólar foi influenciado pelo mercado internacional. A ausência de anúncios de elevação de tarifas comerciais para a América Latina pelo presidente Donald Trump beneficiou os países emergentes. O novo presidente norte-americano anunciou uma sobretaxa de 10% para os produtos da China e de 25% para os do México e do Canadá a partir de 1º de fevereiro.

Além da falta de menções à América Latina, os percentuais abaixo do esperado diminuíram as pressões sobre a inflação norte-americana. Isso diminui a necessidade de o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) congelar ou elevar os juros neste ano. Taxas de juros menos altas em economias avançadas beneficiam países emergentes, como o Brasil. Isso porque os juros elevados da economia brasileira atraem capitais financeiros, reduzindo a pressão sobre o dólar e a bolsa.

Agência Brasil: Dólar cai para R$ 5,94 e fecha no menor nível desde fim de novembro
InfoMoney: Dólar volta a cair com mercado retirando prêmios de risco e fecha a R$5,925

3. Inflação medida pelo IPC desacelera pela terceira semana seguida

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) desacelerou pela terceira semana seguida: foi de 0,12, ante 0,18 e 0,31 apurados nas semanas anteriores. Com a variação desta semana, o acumulado em 12 meses caiu de 3,55% para 3,49%, mostram os dados do FGV Ibre.

O bônus de Itaipu, que derrubou em 10,47% a tarifa de energia agora em janeiro, e o recuo de 12,09% no preço das passagens aéreas exerceram as principais influências para a redução da taxa. A inflação de alimentos também vem desacelerando lentamente desde a primeira semana do ano: de 1,42% para 1,38% e agora 1,32%.

O Globo: Inflação medida pelo IPC desacelera pela terceira semana seguida

4. BNDES libera mais R$ 4,8 bilhões para programas do Plano Safra 2024/25

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou mais R$ 4,8 bilhões em recursos para operações de crédito rural no âmbito de programas do Plano Safra 2024/25.Em nota, a instituição disse que R$ 2,7 bilhões se destinam às linhas voltadas para agricultura empresarial e R$ 2,1 bilhão para agricultura familiar.

Com a medida, o total de recursos ainda disponível nos diferentes Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) a serem repassados pelo banco é de R$ 11 bilhões, com prazo de utilização até junho de 2025.

CNN Brasil: BNDES libera mais R$ 4,8 bilhões para programas do Plano Safra 2024/25

5. Fusões e aquisições em energia solar crescem 76% em 2024 no Brasil

O Brasil teve 51 fusões ou aquisições no setor de energia solar em 2024, um crescimento de 76% no número de transações, com impulso tanto do mercado de grandes usinas quanto da geração fotovoltaica de pequeno porte, de acordo com pesquisa realizada pela Greener, consultoria e assessoria especializada no segmento.

Ao todo, o levantamento mapeou 35 operações envolvendo usinas de energia solar. A quantidade desse tipo de transação praticamente triplicou em relação às 12 registradas no ano anterior. Foram 21 negócios de compra e venda de usinas de geração centralizada, modalidade que engloba os grandes empreendimentos, o quádruplo do visto em 2023.

Folha de São Paulo: Fusões e aquisições em energia solar crescem 76% em 2024 no Brasil, indica consultoria