Brasil

24 de maio de 2024

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1. Inflação e Selic sobem e projeção do PIB cai

As projeções dos analistas para a inflação e a taxa Selic em 2024 aumentaram, enquanto as estimativas para o crescimento do PIB diminuíram nesta semana, conforme dados do Banco Central. As expectativas pioraram com enchentes no Rio Grande do Sul, a situação fiscal brasileira e os juros americanos.

A estimativa da inflação para este ano subiu de 3,76% para 3,80%, enquanto a previsão para a inflação em 2025 aumentou de 3,66% para 3,74%. Em relação ao produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções para 2024 caiu de 2,09% para 2,05%. Já a taxa básica de juros (Selic) subiu dos 9,75% da semana passada para 10%, enquanto a previsão para 2025 permaneceu em 9,0%.

Valor: Cenário da economia fica mais nebuloso para 2024 e 2025
InfoMoney: Boletim Focus: projeções para inflação e Selic em 2024 sobem e a do PIB cai

2. Taxa de desemprego fica em 7,9%; índice é o menor em 10 anos no Brasil

A taxa de desemprego do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, uma redução de 0,9 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023, quando era de 8,8%, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada este mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor índice para o primeiro trimestre dos últimos 10 anos, sendo que o menor valor anterior havia sido registrado no primeiro trimestre de 2014, com 7,2%.

Apesar da queda geral, o aumento da desocupação foi observado em quatro estados: Rondônia (de 3,2% para 3,7%), Roraima (de 6,8% para 7,6%), Rio Grande do Sul (de 5,4% para 5,8%) e Mato Grosso do Sul (de 4,8% para 5%). Em Santa Catarina, a taxa permaneceu estável em 3,8%.

UOL: Desemprego recua em 21 estados e no DF e chega à menor taxa em 10 anos

3. Empresas de médio porte lideram os negócios brasileiros com atuação fora do país

O Brasil é o segundo país com maior potencial empreendedor do mundo, ficando atrás apenas da Índia. É o que revela o Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM), um estudo conduzido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em parceria com a Anegepe (Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas). 

Além disso, um levantamento da Fundação Dom Cabral sobre a internacionalização empresarial mostra que pouco mais de 50% das empresas participantes do estudo pertencem à indústria de transformação, produzindo uma variedade de itens que vão desde máquinas e equipamentos até produtos alimentícios. Quanto ao porte das empresas internacionalizadas, 50,4% são médias, com faturamento anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões. As grandes empresas representam 13,5%, enquanto as micro e pequenas correspondem a 12,8% cada.

Terra: Pesquisa revela o perfil da internacionalização no Brasil

4. Brasil passa de 5 milhões de casos de dengue em 2024 e bate novo recorde

O Brasil ultrapassou a marca de 5 milhões de casos prováveis de dengue em 2024, conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Até agora, foram registradas 2.827 mortes causadas pela doença no ano, e outras 2.712 estão sob investigação.

Minas Gerais lidera em número de casos prováveis, com 1.431.174 registros. Em seguida, vêm São Paulo (1.397.796), Paraná (535.433) e Santa Catarina (288.212). Segundo o Ministério da Saúde, o elevado número de casos neste ano está relacionado a fatores como as mudanças climáticas e a circulação de múltiplos sorotipos do vírus.

UOL: Brasil passa de 5 milhões de casos prováveis de dengue, com 2.800 mortes

5. Crise no Rio Grande do Sul faz Brasil importar arroz

O governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), está se preparando para adquirir o primeiro carregamento de arroz importado da safra 2023/2024. A decisão de importação foi tomada devido às grandes perdas na produção causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

Serão compradas 104.035 toneladas de arroz, com um teto de gastos de R$ 416,14 milhões. O objetivo é que o produto chegue ao consumidor brasileiro por, no máximo, R$ 4 o quilo. O arroz terá uma embalagem especial e vai constar o preço que deve ser vendido ao público.

Diário de Pernambuco: Crise no RS faz Brasil importar arroz, que será vendido a R$ 4 o quilo