Brasil

18 de fevereiro de 2022

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1. Encontro entre Bolsonaro e Putin tem promessa de cooperação bilateral entre países

Em seu segundo dia de visita à Rússia, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, e ambos prometeram fortalecer a cooperação e as relações bilaterais.

Durante a passagem pelo Kremlin, Bolsonaro agradeceu a Putin pela parceria na área de fertilizantes para a agricultura (que deve se fortalecer), e recebeu a promessa de cooperação na área de segurança digital, exploração de gás e petróleo, além da abertura de um diálogo sobre biodiversidade e sustentabilidade.

Estadão: Com Putin, Bolsonaro diz ser solidário a países que se empenham pela paz
UOL: Bolsonaro chama Putin de ‘amigo’ e diz ter valores em comum: Deus e família
G1: Depois de se submeter às regras sanitárias russas, Bolsonaro consegue foto com Putin

2. Polícia Federal desmente Moro e o acusa de usar corporação para campanha eleitoral

Após as recorrentes críticas do ex-ministro e presidenciável, Sergio Moro, em relação à atuação da Polícia Federal (PF), o diretor-geral da corporação, Paulo Maiurino, divulgou uma nota pública desmentindo vários destes comentários. A PF alega que Moro faz discurso eleitoreiro “vazio” porque não teria havido nenhuma mudança significativa em termos operacionais entre o período em que foi ministro (janeiro de 2019 a abril de 2020) e o atual. Em resposta, Moro disse que respeita muito a PF, os delegados, agentes, escrivães, peritos, papiloscopistas e servidores, ressaltando que este momento vai passar e todos voltarão a ser valorizados.

Folha de S. Paulo: Nota oficial contra Moro empurra Polícia Federal para debate eleitoral
O Globo: PF divulga nota para rebater declarações de Moro e diz que ex-ministro ‘mente’
UOL: PF diz que Moro mentiu e que papel da corporação não é fazer ‘espetáculos’

3. Tribunal Eleitoral firma parceria com redes sociais para combate à desinformação nas eleições

Nesta semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formalizou uma proposta de parceria com pelo menos oito plataformas de redes sociais para combater a desinformação e a disseminação de notícias falsas que possam atingir as eleições brasileiras, marcadas para outubro. Fazem parte do acordo o Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai. Já o Telegram, rede muito utilizada pelo atual presidente do país, Jair Bolsonaro, ainda não respondeu as investidas da Corte. O acordo prevê, entre outras medidas, o desenvolvimento de filtros para identificar informação enganosa e remover o conteúdo que violar as regras.

Agência Brasil: TSE formaliza acordo com 8 redes sociais para combater desinformação
Folha de S. Paulo: Entenda regras para redes sociais nas eleições de EUA e Brasil
Jota: WhatsApp não deve ser usado para marketing político, diz executivo

4. Índice de confiança do comércio recua em fevereiro após dois meses de alta

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apurou que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 1,2% em fevereiro (119,3 pontos) se comparado a janeiro (121,1 pontos). Ainda assim, o índice permaneceu dentro da chamada “zona de satisfação”, ou seja, acima dos 100 pontos. Esta é a primeira queda após dois meses de alta. Segundo a CNC, com o encarecimento da energia elétrica e dos combustíveis, há pressão na formação de preços ao consumidor, o que diminui o ritmo de consumo e aumenta o receio do empresariado.

Estadão: Confiança do comércio recua em fevereiro após dois meses de alta
UOL: Confiança do comércio cai em fevereiro, aponta CNC
Zero Hora: Índice de confiança empresarial da Industria é o menor para fevereiro desde 2017

5. Tribunal de Contas da União aprova primeira etapa da privatização da Eletrobras

A primeira e mais importante etapa do processo de privatização da Eletrobras foi aprovada nesta semana pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A decisão, vencida por 6 votos a 1, vai ao encontro da posição do governo de Jair Bolsonaro. Apesar de o Tribunal ser composto por nove ministros, somente sete estavam aptos a votar no julgamento, já que um presidia a sessão e o outro estava em férias. A segunda parte da desestatização da Eletrobras, que abordará os moldes do negócio, deve ser analisada pela área técnica até o início de março. O relator desta última etapa também será o ministro Aroldo Cedraz.

UOL: Por seis votos a um, TCU aprova primeira etapa da privatização da Eletrobras
Folha de S. Paulo: Ministro do TCU afirma que Eletrobras deve ser privatizada por R$ 130 bi
Carta Capital: ‘Um crime de lesa-pátria. Vamos à Justiça’, diz Gleisi sobre a Eletrobras