Brasil
19 de Maio de 2023
1. Inflação vai a 0,61% em abril
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o índice oficial do país registrou alta de 0,61% em abril. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de todos os grupos pesquisados apontarem alta no mês, o setor de saúde e cuidados pessoais foi o que mais se elevou: com 1,49% de alta, representou um impacto direto de 0,19 ponto percentual no índice geral.
Ainda assim, o resultado de abril é melhor que o registrado em março, quando a inflação subiu 0,71% e em fevereiro, quando finalizou com alta de 0,84%. Em abril de 2022, o IPCA do país era de 1,06%.
G1: IPCA sobe 0,61% em abril, puxado por medicamentos e acima das expectativas de mercado
Folha de S. Paulo: Inflação desacelera a 0,61%, mas fica acima das previsões em abril
Infomoney: IPCA desacelera novamente em abril, para 0,61%, e inflação fica em 4,18% em 12 meses, acima do esperado
2. Câmara aprova regime de urgência para o novo arcabouço fiscal
A Câmara dos Deputados aprovou a urgência do projeto que cria o novo arcabouço fiscal. Com 367 votos a favor e 102 contra, a Câmara conferiu prioridade em relação a outros projetos em andamento na Casa. A proposta é uma das principais medidas econômicas do governo Lula e a votação de urgência foi considerada um teste positivo para que seja aprovada no mérito.
Agora, a expectativa é que o projeto seja analisado diretamente no plenário, provavelmente na próxima semana. Caso o mérito do arcabouço fiscal seja aprovado na Câmara, ainda haverá necessidade de passar pelo Senado Federal.
Folha de S. Paulo: Em primeiro teste do arcabouço, Câmara aprova com folga regime de urgência
G1:Por 367 votos a 102, Câmara aprova a urgência para o projeto do arcabouço fiscal
UOL: Tebet diz que arcabouço ‘foi aperfeiçoado’ pela Câmara e está otimista com aprovação da regra
3. Petrobras anuncia fim da paridade internacional de preço do petróleo
A Petrobrás anunciou que os preços dos combustíveis no país não serão mais reajustados conforme as oscilações das cotações internacionais do petróleo e do dólar. Segundo a Petrobrás, agora, os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, trazendo flexibilidade para praticar preços competitivos, se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores.
Desde 2016, os preços dos produtos acompanhavam automaticamente as oscilações internacionais através do “Preço de Paridade de Importação (PPI)”, onde se considerava o valor do petróleo no mercado global e custos logísticos.
G1: Petrobras anuncia fim da paridade de importação do petróleo e nova política de preço para combustíveis
Agência Brasil: Entenda o que muda na política de preços dos combustíveis
O Globo: Petrobras aprova nova política de preços para gasolina e diesel, com fim da paridade de importação. Entenda
4. FMI eleva projeção de crescimento
do PIB
O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia brasileira registrará crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. A nova expectativa se deu após uma visita da entidade ao país para examinar as contas públicas. A projeção anterior era de um crescimento de 0,9% do PIB. De acordo com o documento divulgado pelo FMI, espera-se ainda uma melhora a partir de 2024, com um crescimento de 1,4%.
Para 2025, o aumento do PIB projetado é de 2%. Por fim, a entidade destacou o esforço fiscal do governo brasileiro e a atual política monetária do Banco Central, para redução da inflação.
O Globo: FMI melhora projeção de crescimento do PIB brasileiro e defende atuação do Banco Central
Infomoney: FMI melhora projeção para PIB do Brasil em 2023 e recomenda esforço fiscal “mais ambicioso”
Valor Econômico: FMI prevê Brasil como 25º pior desempenho global até 2026
5. Bancos reduzem concessão de crédito a grandes empresas
A escassez de crédito motivada pela alta da taxa básica de juros, bem como a crise provocada por supostas fraudes contábeis de uma empresa do setor varejista, levaram os principais e maiores bancos do país a reduziram a concessão de crédito às grandes companhias neste primeiro trimestre.
Juntos, possuíam um estoque de empréstimos e financiamentos em torno de R$ 678,7 bilhões a grandes companhias, ou seja, 1,4% menor ao saldo apresentado no fim de 2022. Já se comparado ao primeiro trimestre do ano passado, houve um crescimento de 4,9%.
Valor Econômico: Haddad: Adesão do Brasil à OCDE pode ser interrompida por causa de voto de qualidade no Carf
CNN: Em carta a Haddad, OCDE sugere volta do voto de qualidade no Carf