Brasil

22 de março de 2024

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1. Copom faz 6º corte seguido na Selic e taxa básica de juros cai para 10,75%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual, conforme sinalizado nos últimos comunicados. Com isso, a taxa básica de juros cai de 11,25% ao ano para 10,75% ao ano. A decisão foi unânime.

Este foi o sexto corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto de 2023. No início do ciclo de cortes, a Selic estava em 13,75% ao ano. Desde então, o comitê vem reduzindo a Selic no mesmo ritmo: 0,5 ponto percentual a cada encontro. A expectativa do mercado financeiro é de que a taxa de juros continue recuando ao longo de 2024 e que termine este ano em 9% ao ano.

Metrópoles: Copom corta Selic pela 6ª vez e taxa vai a 10,75%, a menor em 2 anos
O Globo: Banco Central diminui Selic para 10,75% ao ano e indica redução no ritmo de corte

2. Projetos que regulamentam reforma tributária serão enviados ao Congresso em abril

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que os projetos que regulamentam a reforma tributária serão enviados ao Congresso ainda em abril.

O ministro, no entanto, frisou que não haverá, dada a urgência, tempo para audiências públicas. Fernando Haddad comentou ainda que, após a regulamentação, haverá a necessidade de um processo de transição gradual, de modo a evitar problemas durante a implementação do novo sistema tributário.

CNN: Haddad garante que projetos que regulamentam reforma tributária serão enviados ao Congresso em abril

3. Mercado financeiro prevê PIB de 1,78% em 2024

A maioria dos operadores do mercado financeiro (58%) acha que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano fique dentro das expectativas, em 1,78%. Cerca de um terço (32%) espera que a economia brasileira cresça mais do que essa taxa. Já os pessimistas, que calculam um crescimento menor, são minoria: 10%.

Os dados fazem parte da nova rodada de pesquisas da Genial/Quaest. Os pesquisadores entrevistaram 101 pessoas com fundos de investimento com sede no Rio e São Paulo. O público-alvo da pesquisa são gestores, economistas, analistas, tomadores de decisão do mercado financeiro. A crença na promessa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo vai conseguir zerar o déficit este ano é quase nula. Isso porque 99% acreditam que a meta não será alcançada.

O Globo: Mercado financeiro vê PIB de 2024 em torno de 1,78% e tem crença quase nula em déficit zero

4. Câmara aprova projeto que uniformiza juros de dívidas judiciais

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que uniformiza o cálculo para cobrança de juros em empréstimos, perdas e danos, e atraso no cumprimento de obrigação negocial. A proposta cria a chamada taxa de juros real, baseada na média da rentabilidade dos títulos do Tesouro Nacional, que usa a inflação como referência.

O índice será aplicado sempre que não houver disposição em sentido contrário em lei especial ou no contrato. O texto do governo previa ainda que o Conselho Monetário Nacional (CMN) poderia acrescentar ou reduzir a cobrança em 0,5% ao mês.

Exame: Câmara aprova projeto que uniformiza juros de dívidas judiciais

5. ‘Prévia’ do PIB do Banco Central aponta crescimento na economia em janeiro

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, apontado como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve uma alta de 0,6% em janeiro deste ano em comparação com o mês anterior, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC.

O dado surpreendeu o mercado, que previa um aumento menor. Esse foi o quinto mês consecutivo de crescimento do nível de atividade. O resultado do IBC-BR é calculado após ajuste sazonal, uma “compensação” para comparar períodos diferentes.

O Globo: ‘Prévia’ do PIB do Banco Central aponta crescimento de 0,6% na economia em janeiro