Brasil

25 de março de 2022

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1. Alckmin se filia ao PSB e afirma que Lula é esperança do Brasil

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que já concorreu para presidente do Brasil em 2018, abandonou o partido que ajudou a fundar 33 anos atrás, o PSDB, para se filiar ao PSB com a perspectiva de ser candidato a vice-presidente da chapa com Lula (PT) para presidente.

A movimentação, vista com estranheza por alguns, já era aguardada e Alckmin fez questão de destacar que a defesa da democracia do país, neste momento, depende do ex-presidente do Lula. O ex-governador também aproveitou para criticar as atitudes do atual presidente Jair Bolsonaro.

Folha de S. Paulo: Alckmin se filia ao PSB, saúda petistas e diz que Lula é esperança do Brasil
UOL: Alckmin cita Mário Covas e diz que Lula é fruto da democracia; veja frases

2. Em pesquisa do banco BTG, Lula lidera com 43% contra 29% de Bolsonaro

A pedido do banco BTG Pactual, o Instituto FSB Pesquisa entrevistou mais de 2 mil eleitores sobre intenções de voto para a presidência do Brasil. O o ex-presidente Lula (PT) lidera com 43%, contra 29% do atual mandatário, Jair Bolsonaro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Na terceira posição, aparece os ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 9%, e logo após, Sergio Moro (Podemos), com 8%. O atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), aparecem com 2% cada.

UOL: BTG/FSB: Lula lidera com 43%; Bolsonaro tem 29%; Ciro, 9%, e Moro, 8%
Estado de S. Paulo: Antipetismo supera petismo, de acordo com pesquisa BTG/FSB

3. Por ser ano eleitoral, consulta de Bolsonaro para reduzir preço de combustível é rejeitada

A Advocacia-Geral da União (AGU), órgão responsável pela defesa judicial do governo federal, fez uma consulta junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade de reduzir a alíquota de impostos de produtos e insumos, principalmente os que refletem nos preços dos combustíveis. Esse pedido foi necessário pois há uma lei no Brasil, que determina que em ano eleitoral este tipo de medida não pode ser tomada, pois configuraria campanha eleitoral. A medida foi rejeitada, por unanimidade, sem nem sequer ser analisada. O pedido foi feito na primeira quinzena de fevereiro pela AGU.

Folha de S. Paulo: TSE rejeita consulta de Bolsonaro sobre reduzir preço de combustível
Jota: Governo é visto como o maior culpado pelo aumento dos combustíveis, aponta pesquisa

4. Ministério da Educação é acusado de ser balcão eleitoral de Bolsonaro

Uma profunda crise envolvendo o Ministério da Educação do Brasil se deflagrou esta semana, devido à existência de um balcão político para liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, responsável por destinar os recursos federais para os municípios. Segundo prefeitos de algumas cidades, o balcão era operado pelos pastores evangélicos que não ocupam cargos no governo federal e priorizava prefeituras indicadas por blocos políticos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. Para piorar a crise, o caso foi confirmado pelo próprio ministro da Educação, Milton Ribeiro, em áudio vazado. Por enquanto, Bolsonaro se esquiva da situação afirmando que seu governo não tem corrupção.

Folha de S. Paulo: MEC vira balcão político sob Bolsonaro; entenda crise e seus envolvidos
Correio Brasiliense: MEC: Bolsonaro diz que nenhum ministério teve denúncia de corrupção
CBN: STF recebe pedido de Aras para investigar Milton Ribeiro por escândalo no MEC

5. Telegram é desbloqueado no Brasil, mas ainda não atendeu todas as demandas do Tribunal Eleitoral

A plataforma de mensagens instantâneas Telegram foi bloqueada no Brasil a pedido da Polícia Federal. O Brasil pedia insistentemente que o app bloqueasse perfis disseminadores de fakenews e entregasse à Justiça informações cadastrais. Diante da repercussão mundial, o fundador do Telegram, Pavel Durov, pediu desculpas ao país e alegou que os endereços de correspondência não estavam certos. Após receber as recomendações, acatou todas e o aplicativo foi desbloqueado. Mas o imbróglio ainda não acabou, já que o Telegram ainda não aceitou fazer parceria com o Tribunal Eleitoral contra a disseminação de fakenews nas eleições.

G1: Moraes determina bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram em todo o Brasil
BBC: STF revoga bloqueio do Telegram após aplicativo atender às exigências da Justiça
Folha de S. Paulo: Fundador do Telegram pede desculpas ao STF e cita problema com emails
G1: Fachin cobra pela 3ª vez adesão do Telegram à parceria contra desinformação nas eleições