1. Câmara aprova texto-base da reforma da Previdência

A comissão especial da Câmara dos Deputados, responsável por redigir o novo texto sobre a reforma da Previdência, aprovou as mudanças somente na madrugada desta sexta-feira, após mais de 16 horas de debates. Parlamentares esperam iniciar a votação das novas regras de aposentadoria no país na terça-feira. O recesso Legislativo começa no dia 18. Para ser enviado ao Senado, o novo texto, que é diferente do enviado pelo governo, tem de ser aprovado em dois turnos por pelo menos 308 dos 513 deputados federais. Proposta do presidente Jair Bolsonaro para que as regras policiais federais e rodoviários fossem afrouxadas acabou sendo barrada. A equipe econômica do presidente tinha expectativa de gerar economia de R$ 1 trilhão em dez anos, mas terá de se contentar, por enquanto, com R$ 987,5 bilhões. Foram mantidos no texto a idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres, além do período de transição de regras para quem já está no mercado de trabalho. Estados e municípios ficaram de fora da reforma, mas isso ainda poderá ser alterado em plenário.

Valor Econômico: Comissão aprova novo texto da reforma da Previdência
O Estado de S. Paulo: Comissão atende a ruralistas e tira R$ 84 bi da Previdência
Folha de S.Paulo: Comissão não cede a Bolsonaro e aprova texto da Previdência
O Globo: Texto-base da Previdência vai para votação na terça-feira

2. Presidente critica o populismo e afirma que ‘a política mudou’

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quarta-feira que o país não tolera mais o populismo de políticos e que em seu governo “a política mudou”. Segundo ele, mesmo que não haja um pacto assinado entre governo, Legislativo e Judiciário, o “povo” é muito mais importante do que qualquer instituição nacional. “Vocês [população] é que conduzem o nosso destino. E a vocês, povo brasileiro, somente a vocês, eu devo lealdade absoluta”, disse. O chamado “Pacto pelo Brasil” deveria ter sido assinado pelos Três Poderes em 10 de junho, mas acabou não se concretizando. Veja a como foi a avaliação popular nos seis meses do governo Bolsonaro no Brasilia Report.

Folha de S.Paulo: Presidente diz que a política mudou no Brasil

3. Venda da BR pode render até R$ 9,4 bilhões para a Petrobras

A Petrobras espera arrecadar até R$ 9,4 bilhões com a venda de ao menos 50% de sua participação na BR Distribuidora. A nova oferta de ações acontecerá até o final deste mês e é amparada por decisão recente do STF (Supremo Tribunal Federal) liberando a privatização de subsidiárias de empresas estatais sem necessidade de autorização do Congresso. A Petrobras quer atuar com foco na exploração dos campos de pré-sal. Maior distribuidora de combustíveis do país, a BR detém 27,4% de participação no mercado nacional e possui uma rede de 7.703 mil postos de gasolina. Em 2018, a empresa faturou R$ 97,8 bilhões, com lucro de R$ 3,2 bilhões.

Folha de S.Paulo: Petrobras espera ganhar R$ 9,4 bi com venda de ações

4. Ministro da Infraestrutura fala com investidores nos EUA

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, realizou uma série de encontros com potenciais investidores em Washington (EUA). Ele apresentou o plano de concessões de aeroportos, ferrovias, rodovias e portos, que entre 2020 e 2022 devem gerar investimentos de R$ 180 bilhões no país. Somente neste ano, a pasta da Infraestrutura foi responsável pela arrecadação de R$ 5,75 bilhões com concessões e leilões. Na viagem, o ministro também assinou um acordo de cooperação com o governo norte-americano na área de transportes, especialmente para estudar o modelo que os EUA adotam de autorização para a construção de ferrovias.

Valor Econômico: Ministro assina acordo de cooperação com os EUA
Governo Federal: Ministro apresenta plano de concessões a investidores

5. Desmatamento na Amazônia aumenta 88% em um ano

O desmatamento na Amazônia Legal brasileira atingiu 920,4 km² em junho, o que representa aumento de 88% em comparação com o mesmo mês no ano passado. Os dados foram publicados na quarta-feira pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Segundo o relatório, 97% da área desmatada está concentrada em apenas quatro Estados: Pará, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro foi pressionado por Alemanha e França com relação ao desmatamento durante reunião do G20. Nesta quinta-feira, ele voltou a falar sobre o assunto e disse que já sobrevoou a Europa duas vezes e não encontrou 1 km² de floresta.

O Globo: Desmatamento cresce 88% na Amazônia Legal em um ano
O Estado de S. Paulo: ‘Não encontrei 1 km² de floresta na Europa’, diz Bolsonaro

Acesse aqui o Brasilia Report, análise preparada pelo Consultor Sênior da JeffreyGroup em Brasília, Gustavo Krieger.

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