Brasil

Sexta-feira, 09 de agosto de 2019

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1. Câmara aprova Previdência com economia de R$ 933,5 bi

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira, em segunda votação, o texto da Reforma da Previdência que será enviado para o Senado. No meio político, a aprovação foi vista como vitória do presidente Jair Bolsonaro e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Os deputados encerraram o dia com um projeto que pode resultar em economia de R$ 933,5 bilhões para o governo federal em dez anos. O Palácio do Planalto está otimista com a votação dos senadores, dos quais espera amplo apoio ao texto. Somente depois disso é que a reforma segue para promulgação e entra em vigor. Para a aprovação, o presidente da República teve de ceder a pressões e liberar dinheiro para emendas de parlamentares. Veja análise sobre o governo Bolsonaro e a aprovação da Reforma da Previdência na Câmara no Brasilia Report.

Folha de S.Paulo: Câmara aprova Previdência e governo obtém vitória
O Globo: Reforma aprovada na Câmara gera economia de R$ 933,5 bilhões
Folha de S.Paulo: Confira tudo o que foi aprovado até agora na reforma

2. Guedes dribla acordo e faz texto próprio da Reforma Tributária

O ministro da Economia, Paulo Guedes, determinou à sua equipe que se concentre na elaboração do texto sobre a Reforma Tributária que deverá ser apresentado ainda neste ano ao Congresso. Guedes dribla um acordo feito na segunda-feira em reunião com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia, que prevê preparar texto único que atenda interesses de todas as partes envolvidas. O governo quer apresentar em sua proposta a fusão de cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, CSLL e IOF) em um imposto único e ampliar a CPMF (Contribuição Por Movimentação Financeira). Também estão previstas alterações no Imposto de Renda, como redução das alíquotas máxima e aumento da faixa de isenção fiscal.

Folha de S.Paulo: Equipe de Guedes faz texto próprio da Reforma Tributária

3. Supremo veta a transferência de Lula para cadeia comum

IO STF (Supremo Tribunal Federal) vetou, por dez votos a um, decisão da Justiça em Curitiba determinando a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da sala de estado-maior da Polícia Federal naquela cidade para uma cadeia comum, o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo.  A PF alegava não dispor de estrutura e recursos para manter por mais tempo o ex-presidente em uma sala adaptada na cobertura do prédio. Além disso, reclamava das frequentes manifestações de simpatizantes ao petista, condenado pela Justiça. Em sua decisão, o STF mantém o ex-presidente em Curitiba até a decisão final sobre ação da defesa de Lula que alega suspeição das decisões tomadas pelo ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça. Até o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) e outros políticos de partidos não alinhados ao PT apoiaram a pressão sobre os ministros do Supremo. O julgamento sobre a suspeição de Moro ainda não tem data para acontecer.

Valor Econômico: STF barra transferência de Lula para Tremembé

4. Sobe para 38% o número de empresas com horário flexível

A proporção de empresas brasileiras que adotam sistema de horário flexível subiu de 13% para 38% de 2017 até agora. A conclusão está na 12ª edição da Pesquisa de Benefícios, feita com 640 companhias, somando mais de 2,3 milhões de colaboradores analisados. Foram analisados mais de 50 modalidades de benefícios oferecidos aos profissionais. Com a rápida mudança do perfil do trabalhador e as novas gerações ingressando no mercado de trabalho, empresas oferecem com mais frequência a opção de home office, extensão do período de licença maternidade e paternidade e flexibilizam a vestimenta no escritório. No caso de mães que acabaram de dar à luz, a licença chega a ser de seis meses, dois a mais do que prevê a lei. Para os papais, o período é de, em média 83 dias, ante os cinco que a lei permite. Dentre as empresas consultadas, 21% oferecem o trabalho em casa. Em 2017 eram 17%.

Época Negócios: Cresce flexibilização de horários e benefícios nas empresas

5. Inflação oficial de julho é a menor dos últimos cinco anos

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial brasileira, ficou em 0,19% em julho, a menor taxa o mês desde 2014, quando ficou em 0,01%. Com o resultado, a inflação acumula alta de 2,42% em sete meses. Em 12 meses, a taxa recuou de 3,37% para 3,22%, permanecendo bem abaixo da meta de 4,25% definida pelo governo para o ano. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que calcula o IPCA, a gasolina recuou 2,80% no mês passado. Entre os itens que mais pesaram na inflação de julho, o destaque foi a energia elétrica. As contas de luz ficaram, em média, 4,48% mais caras para o consumidor.

G1: Inflação oficial de julho fica em 0,19%, afirma IBGE

Brasilia Report

Acesse aqui o Brasilia Report, análise preparada pelo Consultor Sênior da JeffreyGroup em Brasília, Gustavo Krieger.